Governo ainda prevê a criação de um centro internacional de inteligência
O Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Amas) irá receber um aporte de R$ 318,5 milhões do Fundo Amazônia para o fortalecimento da presença das forças de segurança a região.
O contrato de repasse dos recursos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MUSP) foi assinado nessa segunda-feira (17) no Palácio do Planalto.
Desmatamento na Amazônia
Com as ações, também há previsão de criação de um centro de inteligência internacional, além da aquisição de equipamentos com lanchas blindadas, helicópteros, drones, veículos e outros equipamentos de inteligência para combater o desmatamento ilegal e os crimes que estão conexos, como tráfico de drogas, tráfico de pessoas e garimpo ilegal.
O foco também estará voltado para ações de inteligência que possam identificar toda a cadeia do crime relacionada a essas atividades ilegais na Amazônia.
“É importante que a gente tenha muita habilidade de fazer isso acontecer rápido. A gente está aprendendo que tudo que é para construir demora muito e tudo que é para destruir acontece rapidamente. Então, é importante que a gente apresse um pouco o processo de construção, com menos reunião, menos burocracia, menos papel e fazer as coisas acontecerem”, disse o presidente Lula durante o evento.
Representantes das ações
O comitê gestor do Amas é composto por representantes do Ministério da Justiça e seus órgãos vinculados, como por exemplo a Secretaria Nacional de Segurança Pública, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, além dos Ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima e da Defesa.
Além disso, o pano ainda prevê ações integradas entre as forças federais e as secretarias de segurança pública dos nove estados e dos nove países que compõem a Amazônia Legal.
“Só as forças de segurança federais e estaduais e locais não são suficientes para preservar esse patrimônio, que é de toda a humanidade. É preciso, e estamos fazendo, uma forte ação diplomática e uma forte cooperação policial nesse sentido com os estados vizinhos”, destacou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
Portanto, essa será a primeira fase de um total de três fases do plano, que pretende chegar a R$ 1,2 bilhão.
“Combater o desmatamento na Amazônia hoje é combater o crime organizado, o garimpo ilegal, o tráfico, organizações que ou são ilícitas ou estão sempre permeadas pela ilicitude em sistemas econômicos que degradam a região, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Informações extraídas da Agência Brasil.