Absurdo, incoerência e cinismo. Sem nunca apresentar nada que defenda o meio ambiente porque sempre priorizou o agronegócio, agora o governo de Rondônia paga de ambientalista, afirmando que vai participar da COP 30, para ser a voz da defesa da natureza. O governador de Rondônia, Marcos Rocha (UB), assinou na última sexta-feira (7), decreto que cria a Comissão Estadual de Coordenação para a participação do estado na 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP-30, que será realizada em Belém (PA) em novembro de 2025. Com a criação da comissão, o governo busca colocar Rondônia no centro dos debates climáticos internacionais, ampliando sua voz em um evento que deve reunir líderes mundiais, ambientalistas e cientistas de todo o planeta. As informações são site News Rondônia.
O estado de Rondônia tem sua história marcada pela destruição das floresta e extermínio dos povos indígenas. Na década de 70, a ditadura militar criou um plano expansionista, levando milhares de brasileiros para o então Território Federal de Rondônia, desmatando, abrindo estradas e matando indígenas. Desde lá Rondônia cresceu, se desenvolveu e hoje é, às custas de muitas vidas e destruição das florestas, um dos estados mais fortes no setor agropecuário e agrícola.
Em falas gravadas pelo secretário da Sedam, Marco Antonio Ribeiro de Menezes Lagos , ele foi explícito: “Rondônia não é ambientalista. É do agronegócio”. Veja reportagem abaixo.
Recentemente o Greenpeace fez uma grave denúncia. O centro de Rondônia está sendo destruído pelo garimpo ilegal de ouro e diamante, sob os olhos do governo Marcos Rocha.
Para piorar, o senador Jaime Bagatolli (PL-RO), que já confessou ter invadido terras indígenas, apresentou projeto Para reduzir de 80% para 50% as terras protegidas, permitindo desmatar mais ainda a floresta de Rondônia.
Esse é o retrato do estado que afirma ir para a COP 30 defender o meio ambiente. A Ong Patrulha Verde, vai estar na COP 30 denunciando o estado de Rondônia como um dos maiores destruidores do meio ambiente.
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Muito infeliz as criticas do Patrulha Verde e em resposta minha visão é totalmente contraria a essas criticas sobre o apoio do governador ao agronegócio e à defesa do meio ambiente:
A crítica feita pelo Patrulha Verde parece não compreender plenamente a complexidade da questão. Apoiar o agronegócio não significa, de forma alguma, estar contra a preservação ambiental. Pelo contrário, é possível, sim, conciliar o desenvolvimento do setor agrícola com práticas que respeitem e protejam o meio ambiente.
O governador tem se dedicado a apoiar o agronegócio porque reconhece sua importância para a economia, geração de emprego e a segurança alimentar da população. Ao mesmo tempo, ele também está firmemente comprometido com a preservação do meio ambiente, porque compreende que a sustentabilidade é essencial para o futuro de todos. A sobrevivência das próximas gerações depende do equilíbrio entre o consumo responsável dos recursos naturais e a preservação do nosso ecossistema.
É importante destacar que o cuidado com o meio ambiente não significa impedir o progresso, mas sim buscar formas mais eficientes e sustentáveis de convivência com a natureza. A modernização do agronegócio, com foco na sustentabilidade, pode gerar benefícios tanto para a economia quanto para o meio ambiente. Práticas como a agricultura de baixo carbono, a restauração de áreas degradadas e o uso responsável de recursos hídricos são exemplos de como o setor pode crescer respeitando o meio ambiente.
No final, a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico não são objetivos antagônicos. Ambos são necessários para garantir um futuro mais equilibrado e próspero para todos. Portanto, o apoio do governador ao agronegócio não está em desacordo com sua preocupação com o meio ambiente, mas sim alinhado com a busca por soluções inovadoras que permitam o crescimento sustentável e o cuidado com o bem estar da população.